quarta-feira, 18 de março de 2009

Descobertas

É engraçado o modo como a vida prega peças na gente. Nossa vida parece normal, até que acontece uma coisa que desencadeia milhões de outras e você acaba se envolvendo em turbilhão de emoções... boas e ruins. Tenho estado um pouco ausente por conta desse vendaval que invadiu minha vida, e tenho sentido muita falta de escrever tudo o que tenho pensado, sentido, vivido. Minha vida está uma correria louca, e realmente não tenho tido tempo para me dedicar as coisas que gosto, mas ontem tive uma experiência maravilhosa. O professor de RCTV (para quem não sabe: "Rádio, Cinema e Televisão"), Rogério Fiocchi, pediu um trabalho há umas duas semanas, e nós teríamos que fazer uma entrevista com um especialista em alguma coisa. A primeira dúvida do grupo foi: "Mas especialista em quê?" Em educação? É Educação é um bom tema, mas não é o que queremos! Que tal um especialista em Direito Trabalhista? Legal, teria muita polêmica, mas falta a pitadinha de humor que é característica de 98% dos integrantes do grupo. Já sei, Saúde! Poderíamos chamar um médico e tirar dúvidas sobre DST’s, que é um tema importante, (acho que iria aproveitar pra perguntar pq todas as doenças que eles não sabem o que é, eles chamam "virose" rs). Mas ainda estaria faltando conseguir imprimir na entrevista, características e qualidades que nós, futuros jornalistas e publicitários, gostaríamos de revelar. Até que de repente o Biel vira e diz em tom irônico: "Ah! Então vamos chamar um palhaço!". Todo mundo riu e achou engraçado, mas ninguém levou á sério essa idéia. Acho que ninguém pensou que pudesse dar certo, a não ser eu. De cara eu adorei a idéia, mas daí surgiu uma dúvida: que perguntas faríamos à um palhaço de circo? É... não tinha muito o que perguntar mesmo. Fomos para casa com a missão de tentar ter uma idéia bem bacana sobre quem entrevistar. A idéia do palhaço não me saía da cabeça, eu tinha adorado, pq acho que os palhaços têm um pouco de tudo que cada pessoa deveria ter, esperança, alegria, bondade, bom humor (que é fundamental em qualquer situação) e principalmente o sorriso no rosto, mesmo quando o sapato está apertando. No dia seguinte, indo para o trabalho, lembrei do grupo Doutores da Alegria, um grupo de pessoas que visita os hospitais fantasiados de palhaços e vestido com jalecos de médicos. Pronto, era isso! A entrevista seria completa, teríamos informação, bom humor, diversão, e de sobra um projeto social importantíssimo. Tentei por várias vezes entrar em contato com o grupo aqui do Rio de Janeiro, mas não tive resultado, parece que o projeto foi cancelado temporariamente. Daí a Lídia disse que conhecia o fundador de um grupo semelhante, os Palhamédicos, que desenvolviam um trabalho voluntário visitando hospitais, creches, comunidades carentes e atendendo não só crianças, mas adultos que também precisavam de sorrisos.
Bem, a entrevista foi ontem, dia 17/03/09, pela Rádio MSB FM, no programa Contexto no ar, e na companhia de Karen Andrade, a pessoa que vos escreve realizou a entrevista. Apesar de gaguejar um pouco no início, de encerrarmos faltando 50 segundos para o tempo correto e da Karen repetir uma pergunta que eu tinha acabado de fazer (rs), o trabalho foi um sucesso. Foi tão bom que nós continuamos a entrevista depois que paramos de gravar, e ficou muito melhor nesse finalzinho, pois estávamos menos tensos. Depois da gravação, servimos um cocktail aos nossos convidados, Dr. Alow Prado (Ariel Cohen), Dr. Esqui Zito, Dr.ª Alu Cinada e Dr.ª Sara Cura (pois é, só lembro de ter perguntado o nome do fundador do grupo, mas de qualquer jeito, fica registrado aqui o meu agradecimento a todos eles). Nessa confraternização descobri que tem um monte de gente legal na minha turma. A visão que eu tinha da maioria deles era muito superficial, e neste trabalho consegui descobrir que são muito mais do que engraçados. São inteligentes, interessados e estou adorando essa descoberta de novos amigos em antigos conhecidos. Quero agradecer à todos por terem compreendido minhas faltas nesses dias difíceis, pela preocupação comigo e com a minha mãe, enfim, estou muito feliz por ter reconhecido nesse grupo que eles são muito mais do que eu imaginava. Além de agradecer, também tenho que parabenizá-los, pq o resultado final do trabalho foi excelente graças a boa vontade de todos.
Ah! Não posso terminar sem dizer quem é esse povo, né?! rs
Então, vamos lá: Karen (ou se achar melhor Grazi, minha companheira que arrasou como entrevistadora), Lídia (sem ela o trabalho não sairia – agora eu gosto de vc, mesmo esquecendo a musiquinha do circo, tá? rs), Wallace (sem ele o refrigerante não chegaria – brincadeira, ele fez muito mais q isso...rs), Gabriela (menina com sorriso sempre estampado no rosto), Binho (sempre com a piada certa na hora errada...rs), Eduardo (sem ele o programa ficaria muito mais mecânico. Valeu pelos toques!), FabAiana (baianinha arretada que já chegou ajudando), Brígida (sem ela beberíamos no gargalo e ainda teríamos que gastar R$ 0,10 com a xerox do roteiro...rs), Biel (grande mentor da idéia primária: o palhaço), Priscila (primeira pessoa a concordar comigo por depoimento através do orkut...rs), Adenize (muito solícita, cheia de toques e idéias) e Carine (que escreveu um agradecimento aos Doutores da Alegria, ao invés dos Palhamédicos, que foi quem nós entrevistamos...rs). Então é isso, adorei trabalhar com essa galera e tenho certeza que outros trabalhos maravilhosos virão por aí (quem sabe o documentário para a tv sobre os Palhamédicos? rs).