terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Minha oração!

Final de ano é a época perfeita para a renovação das promessas, para planejar novas coisas, sonhar mais um montão de outras e principalmente para acreditar que poderemos ter um ano melhor do que o que está acabando. Sempre achei que ano novo era a época perfeita para encher Deus com meus pedidos: “Senhor, me ajude a arranjar um emprego melhor!”, “Ai meu Deus, esse ano eu preciso ganhar mais dinheiro!”, “Pai do céu, me ajude a encontrar o melhor caminho!”, enfim, só pedia, pedia, pedia e esquecia de agradecer. Este ano lembrei que minha mãe sempre diz que antes de fazer qualquer pedido, devemos agradecer por todas as coisas que Deus nos proporciona.
Sempre tive vergonha de fazer orações em público, e hoje resolvi deixar minha oração exposta, sem vergonha dos meus leitores. É claro que como nos outros anos, eu teria mil pedidos, mas vou reservar este cantinho para agradecer mais e pedir menos.
Pai, este ano foi um ano de mudanças na minha vida, em vários sentidos, e tenho que agradecer por essas mudanças. Obrigada pela minha vida! Obrigada pela vida da minha mãe e por estar cuidando da saúde dela com Suas próprias mãos. Obrigada pela vida das pessoas que amo há muito tempo e pela vida daquelas que aprendi a amar há pouco. Obrigada por ter me dado a oportunidade de estudar novamente. Obrigada por me fazer entender que não devemos confiar em ninguém. Obrigada por me fazer entender que sou capaz de conseguir as coisas que desejo sem a ajuda de outras pessoas, mesmo que isso demore mais um pouquinho. Obrigada por me fazer forte nas horas necessárias. Obrigada por colocar pessoas especiais no meu caminho esse ano. Obrigada pelo pão de cada dia! Obrigada por não faltar nunca!
Como não sou de ferro, vou fazer alguns poucos pedidos: Senhor, me ensine a perdoar, e não guardar tanta mágoa das coisas que eu não consigo entender e que me fazem mal. Me ensine a conviver com as diferenças de personalidade das pessoas que eu amo. E para finalizar, um pedido extensivo ao nosso mundo: conceda-nos um ano de muita paz, amor, saúde, sucesso, sabedoria e prosperidade! Amém!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Minha vida é uma festa!

Sempre gostei de festas! Acho que já gostava delas desde a época em que eu não sabia que aquela bagunça toda se chamava festa. Não tenho certeza, mas acho que fui um bebê festeiro. Daí eu comecei a entender que comemorávamos aniversário, sempre adorei ver um monte de gente cantando parabéns para mim. E sempre tinha um monte de gente cantando parabéns, mesmo que fosse só um “bolinho”, como minha mãe costumava dizer. Também adorava as festas dos meus amiguinhos, sempre tão bonitas, cheias de bolas penduradas em linha de costurar roupa, toalha de plástico com desenhos do tema da festa, aqueles enfeites que eram feitos para pendurar na garrafa de coca cola – e a coca cola tinha que enfeitar a mesa, era chique ter uma garrafa de coca ao lado do bolo – docinhos espalhados na mesa, balas de coco ou “Juquinha” enroladas em papel de seda da cor do tema da festa, “Feliz aniversário” recortado em papel colorido e colado na cartolina que servia de painel, bolo com o nome do aniversariante escrito e velas cor de rosa para as meninas e azul para os meninos. Fui crescendo e descobri que gostava de crianças, e que gostava de ajudar a arrumar as festas dessas crianças. Nessa época as coisas já eram mais modernas, a toalha de papel crepon estava no auge, podia ser simples, com duas ou até três camadas bem franzidas, quanto mais franzida, mais bonita ficava nossa obra de arte. E se você pensa que esse trabalho todo era imediatamente descartável, enganou-se! Essa mesma toalha era usada em aniversários de outros amigos ou primos, até que ela se desmantelava. E para combinar com a luxuosa toalha de crepon: painel de isopor, geralmente feito de três placas que eram coladas com fita dupla face na parede, as bolas continuavam penduradas em linhas de costura e a festa tinha cheiro de cachorro quente, torta salgada e cajuzinho. Acho que era cheiro de felicidade. Muitas festas aconteceram, até que de repente me vi no mundo adulto que dizia que eu tinha eu trabalhar, e quem adivinhar o que eu fui fazer, vai ganhar um brigadeiro! :P Pois é, fui trabalhar com aquilo que sempre me encantou: as festas. Fui autodidata em algumas coisas, em outras tive que aprender nos cursos mesmo. Logo em seguida, trabalhei para uma pilantra que me explorava. Eu trabalhava muito e ela não gostava de me pagar, até que um dia, depois de ter aprendido muita coisa (porque ela era pilantra, mas era a melhor decoradora de Campo Grande) resolvi abandoná-la, pegar todas as minhas economias (isso se resumia a uma poupança que minha tia deixou pra mim e que eu só pude mexer com 21 anos) e investir nas peças mais bonitas que existiam, eram peças de papel maché. Mandei fazer os painéis em lona mais lindos que existiam e fiz minha primeira festa. Era das princesas, e foi feita para o aniversário da minha afilhada. Acho que toda menina quer ser uma princesa, e acho que até eu queria ter uma festa de princesa. Pronto! Eu era uma decoradora de festas infantis.
Bem, as primeiras festas acabaram saindo, eu demorava muito tempo para montá-las, mas acabavam ficando bem bonitas. Com o passar do tempo, fui aprendendo a fazer as coisas com mais rapidez, às vezes montávamos até quatro festas por dia, as bolas já eram usadas para fazer arcos e até esculturas, as festas ficavam impecáveis, encantadoras. Até que a vida foi chacoalhada e decidi que não iria mais fazer festas. Queria um tempo para mim, queria ter finais de semana, coisa que eu desconhecia quando trabalhava com festas, queria sair com os meus amigos e resolvi que nunca mais iria trabalhar com festas.
Algum tempo passou, a grana encurtou e quando já não sabia mais o que fazer, apareceu uma oportunidade de trabalhar em uma casa de festas, e apesar de não saber muito sobre aniversários de 15 anos e festas de casamento, aceitei. Lá eu trabalhava como secretária, mas nesse ramo de festas é preciso saber um pouco de tudo, então também atuava na produção. Acompanhava o cliente desde a primeira visita até a hora em que a festa acabava. O lugar é lindo, super luxuoso e feito para quem pode arcar com as despesas de um sonho. Conheci pessoas maravilhosas, fiz amigos com quem eu tenho contato até hoje, desde aqueles que trabalhavam comigo até alguns clientes que fizeram festa por lá. Aprendi a organizar festas para pessoas exigentes, lidei com imprevistos, com atrasos, com cansaço, com esgotamento físico e mental. Foi aí que decidi parar de vez com as festas, mas acho que me perdi também, porque hoje trabalho para me manter, mas não existe outra coisa que eu saiba fazer tão bem, e que me dê tanto prazer quanto uma festa.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pra começo de blog...

Pra começo de blog, acho importante dizer pq ele foi criado. Há muito tempo escrevo. Escrevo algumas frases soltas, alguns textos enormes, outros bem pequenos. Acho que encontrei um refúgio mágico nas palavras, são elas que me socorrem quando estou transbordando de sentimento, seja ele qual for, alegria, tristeza, raiva, ressentimento. Por muitas vezes descartei meus textos, talvez por insegurança, tinha tanto medo de não conseguir agradar... mas agora que decidi viver das palavras, achei importante compartilhar minhas idéias, meus sentimentos, minhas opiniões, meus devaneios, e até minhas palavras soltas com outras pessoas, até mesmo para saber se vou conseguir ganhar a vida assim (*rs)! Já pensei algumas vezes em criar um blog, da última vez (é, foram muitas vezes mesmo *rs) a idéia era compartilhar o blog com a Pri, minha amiga de infância e afilhada de casamento, mas a idéia foi sumindo e acabamos não fazendo nada. Há algum tempo, um amigo da faculdade, o Flávio, criou um blog e eu a-do-rei! Ele leva muito jeito para a coisa, sempre que ele posta um texto, nós, leitores assíduos do lopopinheiro.blogspot.com , ficamos com gostinho de quero mais, esperando o próximo texto . Tem também a minha madrinha, que é "blogueira" e sempre foi minha inspiração, ela escreve super bem, mas agora tá viciada em criar layouts (*rs). Ela sempre disse que eu também escrevia bem, desde a época em que meus pensamentos eram embolados - mais do que são hoje (*rs) - ela até achou um blog que eu criei há muito tempo, nem lembrava que ele existia, mas esse não é legal de mostrar... Bem, então é isso... a partir de hoje, esse é o refúgio das minhas palavras! Espero que vocês gostem!