quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O homem perfeito

Toda mulher quer um homem que seja ao menos parecido com o que ela sempre sonhou. Quase sempre isso NÃO dá certo! Pois é, nem tudo são flores. É sabido que existem coisas que os homens jamais vão fazer, como por exemplo, apertar o tubo da pasta de dente no lugar certo, mas isso não me incomoda, afinal de contas, consigo fazer coisas piores, como deixar a toalha molhada em cima da cama. Estava ouvindo uma música que o homem dizia como era a mulher que ele queria na sua vida – no melhor estilo “sonhar não custa nada”- e fiquei pensando em como seria o homem perfeito. O homem perfeito tem que ser charmoso, acho o charme mais interessante que a beleza, é mais envolvente, menos superficial e mais instigante. Também tem que ser inteligente, inteligência envolve, contagia. Deve ter bom humor para me fazer rir das situações mais adversas. Ah! Ele tem que ser cheiroso! Perfumes fortes deixam marcas na memória. Precisa gostar de cinema, teatro, boa música e de freqüentar bons lugares, mesmo que o bom, para mim, seja comer churrasquinho e cantar no videokê de um pé sujo. Isso! Ele tem que saber o que é bom para mim. Sempre! Tem que adivinhar quando eu disser “não” e estiver pensando no “sim”. Tem que me amar incondicionalmente esteja eu na fase que estiver, seja de T.P.M., chata, sensível, irritada, gorda, magra, descabelada, tensa, ansiosa, preocupada... Tem que gostar de crianças e querer ter filhos para formar uma família bem linda. Tem que me desejar quando eu estiver arrumada para uma ocasião importante e quando eu estiver de pijama. Tem que me achar linda depois de ter feito aquele esforço para ficar com um corpo legal e quando eu estiver com um barrigão de nove meses de gravidez. O homem perfeito deve tentar me conquistar todos os dias, como no filme “Como se fosse a primeira vez”. E como se fosse a primeira vez deve me beijar sempre, com o mesmo entusiasmo, a mesma vontade. Também tem que ter aquele abraço que protege do frio e que conforta nos momentos difíceis. Deve ter aquele olhar que enlouquece qualquer uma. Mas não deve sair enlouquecendo as mulheres por aí, precisa ter certeza que vale à pena ser fiel. Tem que ter postura de homem e coração de menino. Tem que me ouvir, me entender, me aconselhar, ser o meu melhor amigo. Também deve respeitar o meu silêncio, mesmo porque ele não vai durar mais do que dez minutos. Tem que acreditar em mim, sempre, mesmo que tudo esteja contra. E para finalizar, tem que saber dividir as dificuldades e multiplicar as alegrias. Mas se tudo isso não for possível, tudo bem. Basta me fazer feliz!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Queremos ligações, sim!

Dia desses estava lendo um blog direcionado ao público masculino que atribuía às mulheres a culpa pela falta de sensibilidade dos homens. Dizia que as mulheres acabaram ocupando a posição dos homens nos relacionamentos (ficamos insensíveis! :P) e que hoje em dia elas não gostam, entre outras coisas, de homens que ligam no dia seguinte. Quando li essa parte, pensei: "Pára tudo que eu quero descer!". É bem verdade que as mulheres tendem a se apaixonar pelos caras que esnobam, que só ligam quando dá na telha, que não procuram, não deixam scrap e nem chamam no msn, resumindo: aqueles que não dão muita bola, mas por favor, qual mulher que depois de uma "noite de amor" não vai querer receber uma ligação ? Na boa, eu não conheço nenhuma! Até as que parecem mais duronas ou insensíveis se rendem a um gesto de carinho após dividir tantas sensações com alguém. A não ser que tenha sido uma droga! Neste ÚNICO caso, não receber a tal ligação até que é bom, pois evita constrangimentos. Fora isso as mulheres ainda gostam de ver sensibilidade masculina, sim! Todas gostam de receber ligações no dia seguinte, adoram mensagem de texto no celular, flores com bilhetinho (acho até que o bilhetinho é mais importante do que as flores), enfim, não é porque elas não gostam de caras melosos que não querem ser um pouco mimadas. E nem é só mimo, as mulheres pensam mil coisas quando não têm um feedback, tipo: "Será que não foi bom?", "Será que eu fiz alguma coisa errada?", "Acho que quela música não era apropriada!", "Ou será que foi a lingerie?", e essa procura pelas respostas acaba torturando as mulheres que não recebem ligações no dia seguinte. A verdade é que as mulheres tentam se mostrar mais "moderninhas" para se adequar a essa realidade que impõe relações descompromissadas e sem muito afeto, mas vejo isso como uma barreira anti-sofrimento que as mulheres aprenderam a construir com as pedras que foram jogadas pelos próprios homens no decorrer dos anos. Agora é lutar para se encaixar nos padrões atuais e que atire a primeira (ou a próxima) pedra quem achar que eu estou errada! :P

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A menina e a pérola da felicidade

Num lugar "so so far" todas as meninas nasciam com uma missão: encontrar a pérola da felicidade. Segundo a lenda, para cada menina que nascia, uma pérola era produzida e escondida. Mas as coisas não eram tão fáceis quanto pareciam, cada menina tinha que procurar pela pérola que havia sido produzida especialmente para ela. Algumas meninas tiravam a sorte grande e encontravam sua pérola de cara, nem precisavam se esforçar muito. Outras demoravam um pouco, mas acabavam encontrando sua pérola e consequentemente sua felicidade. No entanto a grande maioria se enganava. Elas acabavam encontrando pérolas que pertenciam a outras meninas, e apesar de não se adaptarem muito bem às suas formas, texturas, tamanhos e tons, elas insistiam, pois acreditavam que elas poderiam trazer a tão sonhada felicidade. Só que com isso, o tempo ia passando e elas ficavam presas à felicidade de outras meninas, que provavelmente sonhavam com a sua pérola salvadora também.
Certa vez, uma menina que já havia se cansado de procurar sua pérola foi até uma praia e procurou em todas os cantos a ostra que poderia trazer sua promessa de felicidade. Essa procura foi tão desgastante que ela acabou adormecendo e teve um sonho. Neste sonho ela foi transportada para um lindo conto de fadas onde tudo era possível. Lá o céu era sempre muito azul e o sol estava sempre brilhando. Existiam fadas (Eu acredito em fadas! Acredito! Acredito!), gnomos, duendes, borboletas coloridas, arco íris com pote de ouro no final, cheiro de alegria e gosto de aventura. Havia também príncipes e princesas. Pares perfeitos. Tudo perfeito, tão perfeito que assustava. Ao ver tanta alegria, a menina saiu correndo até que trombou de frente com uma minúscula fada que voava por ali. As duas caíram na gargalhada com a situação e a fada se colocou à disposição da menina para ciceroneá-la naquele mundo encantado. A menina aproveitou para perguntar porque ali todo mundo era tão feliz? Ela queria saber como as pessoas faziam para encontrar sua pérola da felicidade. Foi então que a fada disse: "Existem muitas pérolas no nosso caminho, mas apenas uma é capaz de trazer a felicidade completa. Muitas pessoas passam a vida buscando essas pérolas em lugares onde elas nunca vão estar. A primeira coisa a fazer, é procurar essa pérola dentro de você. Saber exatamente como ela deve ser (tamanho, peso, cheiro, cor, brilho...) e ter paciência, pois as coisas sempre acontecem num ritmo diferente do que o que a gente espera. Quanto mais ansiedade, mais distante a pérola fica".
Ao acordar e dar de cara com a realidade – que não é nada parecida com contos de fadas - a menina lembrou dos conselhos da fada, mas o mais importante foi o seguinte: as pérolas são alérgicas a ansiedade! Portanto se você quiser encontrar sua pérola, relaxe e deixe as coisas fluírem! ;)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Descobertas

É engraçado o modo como a vida prega peças na gente. Nossa vida parece normal, até que acontece uma coisa que desencadeia milhões de outras e você acaba se envolvendo em turbilhão de emoções... boas e ruins. Tenho estado um pouco ausente por conta desse vendaval que invadiu minha vida, e tenho sentido muita falta de escrever tudo o que tenho pensado, sentido, vivido. Minha vida está uma correria louca, e realmente não tenho tido tempo para me dedicar as coisas que gosto, mas ontem tive uma experiência maravilhosa. O professor de RCTV (para quem não sabe: "Rádio, Cinema e Televisão"), Rogério Fiocchi, pediu um trabalho há umas duas semanas, e nós teríamos que fazer uma entrevista com um especialista em alguma coisa. A primeira dúvida do grupo foi: "Mas especialista em quê?" Em educação? É Educação é um bom tema, mas não é o que queremos! Que tal um especialista em Direito Trabalhista? Legal, teria muita polêmica, mas falta a pitadinha de humor que é característica de 98% dos integrantes do grupo. Já sei, Saúde! Poderíamos chamar um médico e tirar dúvidas sobre DST’s, que é um tema importante, (acho que iria aproveitar pra perguntar pq todas as doenças que eles não sabem o que é, eles chamam "virose" rs). Mas ainda estaria faltando conseguir imprimir na entrevista, características e qualidades que nós, futuros jornalistas e publicitários, gostaríamos de revelar. Até que de repente o Biel vira e diz em tom irônico: "Ah! Então vamos chamar um palhaço!". Todo mundo riu e achou engraçado, mas ninguém levou á sério essa idéia. Acho que ninguém pensou que pudesse dar certo, a não ser eu. De cara eu adorei a idéia, mas daí surgiu uma dúvida: que perguntas faríamos à um palhaço de circo? É... não tinha muito o que perguntar mesmo. Fomos para casa com a missão de tentar ter uma idéia bem bacana sobre quem entrevistar. A idéia do palhaço não me saía da cabeça, eu tinha adorado, pq acho que os palhaços têm um pouco de tudo que cada pessoa deveria ter, esperança, alegria, bondade, bom humor (que é fundamental em qualquer situação) e principalmente o sorriso no rosto, mesmo quando o sapato está apertando. No dia seguinte, indo para o trabalho, lembrei do grupo Doutores da Alegria, um grupo de pessoas que visita os hospitais fantasiados de palhaços e vestido com jalecos de médicos. Pronto, era isso! A entrevista seria completa, teríamos informação, bom humor, diversão, e de sobra um projeto social importantíssimo. Tentei por várias vezes entrar em contato com o grupo aqui do Rio de Janeiro, mas não tive resultado, parece que o projeto foi cancelado temporariamente. Daí a Lídia disse que conhecia o fundador de um grupo semelhante, os Palhamédicos, que desenvolviam um trabalho voluntário visitando hospitais, creches, comunidades carentes e atendendo não só crianças, mas adultos que também precisavam de sorrisos.
Bem, a entrevista foi ontem, dia 17/03/09, pela Rádio MSB FM, no programa Contexto no ar, e na companhia de Karen Andrade, a pessoa que vos escreve realizou a entrevista. Apesar de gaguejar um pouco no início, de encerrarmos faltando 50 segundos para o tempo correto e da Karen repetir uma pergunta que eu tinha acabado de fazer (rs), o trabalho foi um sucesso. Foi tão bom que nós continuamos a entrevista depois que paramos de gravar, e ficou muito melhor nesse finalzinho, pois estávamos menos tensos. Depois da gravação, servimos um cocktail aos nossos convidados, Dr. Alow Prado (Ariel Cohen), Dr. Esqui Zito, Dr.ª Alu Cinada e Dr.ª Sara Cura (pois é, só lembro de ter perguntado o nome do fundador do grupo, mas de qualquer jeito, fica registrado aqui o meu agradecimento a todos eles). Nessa confraternização descobri que tem um monte de gente legal na minha turma. A visão que eu tinha da maioria deles era muito superficial, e neste trabalho consegui descobrir que são muito mais do que engraçados. São inteligentes, interessados e estou adorando essa descoberta de novos amigos em antigos conhecidos. Quero agradecer à todos por terem compreendido minhas faltas nesses dias difíceis, pela preocupação comigo e com a minha mãe, enfim, estou muito feliz por ter reconhecido nesse grupo que eles são muito mais do que eu imaginava. Além de agradecer, também tenho que parabenizá-los, pq o resultado final do trabalho foi excelente graças a boa vontade de todos.
Ah! Não posso terminar sem dizer quem é esse povo, né?! rs
Então, vamos lá: Karen (ou se achar melhor Grazi, minha companheira que arrasou como entrevistadora), Lídia (sem ela o trabalho não sairia – agora eu gosto de vc, mesmo esquecendo a musiquinha do circo, tá? rs), Wallace (sem ele o refrigerante não chegaria – brincadeira, ele fez muito mais q isso...rs), Gabriela (menina com sorriso sempre estampado no rosto), Binho (sempre com a piada certa na hora errada...rs), Eduardo (sem ele o programa ficaria muito mais mecânico. Valeu pelos toques!), FabAiana (baianinha arretada que já chegou ajudando), Brígida (sem ela beberíamos no gargalo e ainda teríamos que gastar R$ 0,10 com a xerox do roteiro...rs), Biel (grande mentor da idéia primária: o palhaço), Priscila (primeira pessoa a concordar comigo por depoimento através do orkut...rs), Adenize (muito solícita, cheia de toques e idéias) e Carine (que escreveu um agradecimento aos Doutores da Alegria, ao invés dos Palhamédicos, que foi quem nós entrevistamos...rs). Então é isso, adorei trabalhar com essa galera e tenho certeza que outros trabalhos maravilhosos virão por aí (quem sabe o documentário para a tv sobre os Palhamédicos? rs).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Minha Super Mãe

Já imaginou a sensação de perder aquele bichinho de estimação que você tem há muitos anos e que já faz parte da família? Ou então, a sensação de perder aquela meia, calcinha ou cueca que você acredita te trazer sorte? Que tal imaginar agora como seria passar uma semana inteira sem acessar a internet, ou então ficar longe do seu celular (aquele inseparável que faz com que a sua vida se movimente)?
Pois é, tudo isso, provavelmente é muito difícil para a maioria de nós, mas não se compara a imensa dor de imaginar perder a pessoa que você mais ama no mundo! Digo isso por experiência própria. Minha mãe sempre foi uma mulher muito forte! Guerreira, trabalhadora, sempre lutou muito para me dar o melhor. Investiu tudo o que pôde em mim e me amou (e ama) com a força mais intensa que existe no mundo. Todos os bons adjetivos que existem são poucos para defini-la completamente. Ela é o tipo de mulher que faz qualquer pessoa se encantar. Sua humildade, bondade e generosidade cativam as pessoas num primeiro contato. Até as pessoas que fizeram algum tipo de mal à ela, conseguem seu perdão e acabam reconhecendo a grande mulher que ela é.
Nós somos muito diferentes! Ela é mais reservada, eu sou muito escrachada. Ela é mais tímida e eu... bem, quem me conhece sabe que a timidez passou longe de mim... *rs* Ela sabe bem a hora de calar, e eu não consigo travar minha língua. Ela é super controlada e eu sou o descontrole em pessoa. Apesar de todas essas diferenças e de algumas outras que eu não lembro agora, ela é a mulher mais incrível que eu conheço. Tudo o que eu sou (e que sei que vou ser) eu devo a ela, que me educou e me ensinou todos os valores que uma pessoa de bem deve ter. Agora que ela está doente, estou sentindo o maior medo que já senti em toda a minha vida. Medo de perdê-la! A tristeza de vê-la sofrer me faz muito mal. Às vezes acho que ela pensa que não estou ligando muito para o que está acontecendo com ela, mas eu tento parecer forte para não enfraquecê-la mais ainda. Tento tirar forças não sei de onde para acreditar que tudo isso vai passar e que vai ficar tudo bem, mas só eu sei como é difícil me controlar pra não desabar na frente dela. Temos tido pouco tempo juntas, e me sinto culpada por isso, mas não posso parar de trabalhar. Como eu gostaria de cuidar pessoalmente dela, de controlar os horários dos remédios, de fazer carinho até a dor passar... Como eu gostaria de poder retribuir tudo o que ela já fez por mim, e olha que não foi pouco! Sempre que estive doente, minha mãe não desgrudava de mim até que eu estivesse completamente bem. Se eu desse um "ai!" de dor, de madrugada, ela acordava no mesmo minuto pra saber do que eu estava precisando (isso se ela conseguisse dormir).
Agora, no meio dessa confusão toda, parei pra pensar se tinha conseguido ser uma boa filha e não consegui ter essa certeza. Andei meio rebelde durante um período e isso me faz sentir remorso. Como eu pude ser tão arrogante com alguém que lutou a vida inteira por mim? Juro que mesmo não estando presente o tempo inteiro, estou tentando fazer com que ela sinta orgulho de mim, e que tenha a certeza de ter feito de mim uma mulher honesta, com princípios e valores inseridos e cultivados em mim, por ela. Sem dúvidas, a minha mãe, é a melhor do mundo. Eu a amo incondicionalmente e não vejo a hora de vê-la bem e poder contar aqui, que ela já está completamente curada. Todas as pessoas que convivem comigo, sabem que tenho uma imensa vontade de ser mãe, e se eu for metade do que a minha mãe foi pra mim, meus filhos serão muito felizes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cheiro de saudade

Hoje é o sétimo dia de uma decisão importante. Importante e dolorosa. Talvez por ser uma data importante ou então por ter cheiro de rosas vermelhas, gosto de surpresa boa e a lembrança de uma amor mal vivido. É... amor mal vivido, amor mal amado, amor mal nascido, pra ter morrido de forma tão estúpida. É tão ruim sentir-se impotente diante de algumas situações! Embora a dor dos "ses" atormente todas as horas do meu dia e da minha noite, eu tento pensar que não devemos desperdiçar nosso tempo e nossa vida com o que não nos traz retorno. Dizem que tudo que vai, volta. Até concordo, mas com ressalvas. Se damos amor, certamente receberemos amor de volta, mas nem sempre essa troca acontece na mesma sintonia. Há centenas de milhares de casos em que os sentimentos de amor entre um casal são diferentes para cada parte. Algumas vezes o que antes era promessa de felicidade e paraíso transforma-se em uma amizade profunda, daquelas que nem o tempo pode afastar. O único problema é que nem sempre o sentimento se transforma para as duas partes envolvidas, e é aí que mora a tristeza, a solidão e, principalmente, a saudade do que foi e do que poderia ter sido uma grande história de amor!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

À procura da felicidade

Como anteriormente eu falei sobre a paixão e a saudade que eu sentia das festas, nada mais justo que comunicar que voltei. Pois é, as pessoas estão certas quando dizem que a vida é uma caixinha de surpresas! Não imaginava voltar, mas no momento exato fui chamada de volta. Me sinto tão à vontade aqui! Parece meu habitat natural, eu sei mesmo lidar com essas coisas, e além de saber, eu sinto realmente muito prazer em fazer o que faço. Nesta semana, falei com alguns clientes que demonstraram muito carinho e alegria em saber que eu estou de volta. Isso é uma baita massageada no ego, principalmente num momento como o que estou vivendo, onde tudo, absolutamente tudo me irrita. Esses dias estava voltando para casa, e no trem lotado tinha um casal, ele devia ter uns 56 anos e ela uns 22 no máximo, eles se beijavam o tempo inteiro, sabe aqueles beijos barulhentos e cheios de paixão de início de relacionamento? Então, eram esses! Acho que fui um pouco preconceituosa, porque senti um nojo daquele homem beijando a menina, chegava a dar raiva (me peguei franzindo a testa e fazendo uma cara péssima só de lembrar). Mas também pode ter sido um pouco de inveja. Não era inveja com vontade de estar no lugar daquela menina, mesmo porque o coroa era muito feio (rs), mas de estar na mesma situação. Sabe como é, né?! Levei um pé no traseiro recentemente e isso nos faz ficar invejosos, saudosistas, rancorosos e sentimentais demais. Daí eu fiquei pensando em como o início de um namoro é bom, tudo é perfeito (até beijar num trem lotado cheio de gente fedorenta esbarrando o tempo todo), tudo o que se quer é a companhia da pessoa amada. Se bem que são poucos os casos de amor à primeira vista (mas eu digo amor mesmo, aquele para o resto da vida sabe?!), na maioria das vezes é o fogo da paixão nos cegando e fazendo-nos acreditar que o que estamos sentindo é amor de verdade. A verdade é que mesmo quebrando a cara e sofrendo várias vezes, por várias paixões, ninguém desiste de encontrar sua cara metade, mesmo aqueles que disfarçam e dizem que não vão querer amar nunca mais (acho que todo mundo que sofreu por conta dessas coisas do coração diz isso quando percebe que o relacionamento não deu certo). Tudo isso me lembrou uma música lindíssima composta pelo Jair Oliveira (é... o Jairzinho do Balão Mágico) chamada "Grande amor", que ficou conhecida na interpretação de Pedro Mariano.

Grande Amor

Quem não quer ser feliz?
Quem não quer se apaixonar?
Quem não quer um grande amor?
Há que possa se entregar.

Quem já tem sabe o que é,
Quem não tem há de esperar,
Quem não quer não bate bem,
Quem perdeu deve chorar.

Pois com o amor ninguém brinca sem se machucar.
E toda dor que fica não dá pra encarar.
Eu já encontrei, já sorri, já entreguei meu coração.
Mas já perdi, eu já chorei, eu já sofri por desilusão.

Mas ainda assim, quem é que não quer um grande amor?
Mas ainda assim, quem é que não quer um grande amor?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Flor da pele

Flor da Pele
Zeca Baleiro

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!


Música linda! ;)

IN-CERTO

Estranho, muito estranho. Toda a incerteza do mundo pairou sobre mim naquela noite. Tudo que já era incerto, quando terminou pareceu tão certo que desbancou todas as incertezas e me pôs a questionar ainda mais, de onde vem toda a certeza que pensamos ter sobre as coisas, desde as mais simples às mais complexas. Às vezes pensamos, falamos e agimos com tanta firmeza e nos posicionamos sobre determinados assuntos com tanta autoridade que eu fico até assustada. Assustada com o modo com que as pessoas definem a nossa vida de acordo com seus parâmetros e suas realidades, só que os problemas, embora pareçam os mesmos, são diferentes de acordo com a realidade que cada um vive. Sei lá, eu sempre comento sobre uma cena do filme “Meu primeiro amor”, quando a menininha sabe da morte do amigo e diz o seguinte: “Faz parar de doer, faz parar de doer!”, e sempre que as incertezas me torturam com métodos cada vez mais dolorosos, eu lembro disso e peço para (sei lá o que ou quem) fazer parar de doer e me fazer conseguir enxergar as atitudes corretas, independente das opiniões das pessoas e do que parece correto. Na verdade a minha vontade é querer enxergar além, com os olhos brilhantes de esperança e com inocência de uma criança, que ainda consegue acreditar que tudo é possível.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cada macaco no seu galho!

Contra fatos não há argumentos! Que atire a primeira pedra quem nunca usou um ditado popular! Estas sentenças foram consagradas pelo uso, e ai de quem duvidar que a união faz a força – além do açúcar (não podia deixar essa piadinha velha de fora, que acabou sendo popularizada também) – porque pela boca more o peixe.
Como recordar é viver, venho trazer alguns ditados que volta e meia estou falando ou ouvindo e como o saber não ocupa lugar, ao ler este texto você vai confirmar que pra quem sabe ler um pingo é letra (ou um pingueleto, como diria minha família :p ).
Às vezes fico um pouco confusa e não sei a qual provérbio dar atenção, pois dizem que quem espera sempre alcança, mas quem não arrisca não petisca, certo? Já que filho de peixe, peixinho é, assim como meu pai, não entendo porque falar é prata e calar é ouro. :S
Dizem que o seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo, mas se quando a esmola é demais o santo desconfia e os santos já morreram, o que eu devo pensar?
Eu acredito que o futuro a Deus pertence, mas porque o bom filho tem que a casa tornar?
Um ditado que eu nunca entendi é aquele que diz que os últimos serão os primeiros. É impossível que os últimos sejam os primeiros em qualquer situação, eu imaginei centenas de cenas e não consegui comprovar tal ditado, mas como uma andorinha só não faz verão, aceito explicações para tal incoerência popular.
Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem e como não gosto de tarefas difíceis, vamos falar de coisas - porque não podem reclamar - o amor, por exemplo, está presente em muitos provérbios, o primeiro que me veio à cabeça, foi: quem ama o feio, bonito lhe parece, sempre ouvia uma amiga dizendo isso, mas não há pior cego do que aquele que não quer ver, e eu enxergava bem direitinho, mas as aparências enganam e além de tudo, amor com amor se paga. Corre por aí que azar no jogo, sorte no amor, mas como uma mão lava a outra e as duas lavam a cara, não acredito que não haja roubalheira nos jogos, pois afinal de contas todo homem tem seu preço e pau que nasce torto morre torto.
Se os “ses” fossem feijões, ninguém morria de fome, mas quem diz verdades, perde amizades e aí fica a impressão de que é preferível a incerteza.
Shiii, acho que estou embolando o meio de campo, por isso lanço agora um desafio, e como quem não deve não teme, quem consegue lembrar mais alguns provérbios populares?Cuidado para não cair do cavalo, hein?!